quarta-feira, maio 17, 2006

Quando toquei à campainha de tua casa,
o meu coração batia a uma velocidade alucinante.
Desceste a comer um pão com manteiga.
Entre o mastigar e a próxima dentada, perguntaste:
Achas que vou ver a Sara?
Sorri e deixei a vontade de confessar a minha paixão por ti à porta de tua casa.

Nunca te disse nada. Até agora, deste modo.
Sempre tive pouca sorte com os rapazes.

Por isso, nunca me importei que me chamassem "Maria Rapaz".
Sempre servia para esconder dos outros a possibilidade de estar apaixonada por um.
E esse um eras tu!

2 Comments:

Blogger Cingab said...

Eu já plantei uma árvore, fiz um filho (filha) e escrevi um livro… Estarei realizado? Já posso “ir desta para melhor”?

O meu livro teve uma edição de 5 exemplares! A distribuição foi gratuita e eu fiquei sem nenhum exemplar… Tinha a romântica ideia de que o disco rígido de um computador é eterno!... Amigos, não é!... Fiquei sem o meu livro!...
Na verdade, tenho tudo escrito num caderno, juntamente com o que o Professor de Programação deu no 1º semestre do 2º ano… Não é a mesma coisa!...
O título era “Os Homens Também Choram” e por supunha uma resposta meramente pessoal à canção dos “The Cure”, “Boys Don’t Cry”!

Mas, esta ridícula introdução, serve para vos falar doutra coisa… De outros homens, que não choram, de escritores de verdadeiros livros!...
São homens que se expõem… Falo-vos de um amigo!...
Mas, se calhar, é melhor não falar e deixar apenas um:
- Força, amigo escritor!

3:16 da tarde  
Blogger Cláudia Faro Santos said...

Morremos?

10:48 da tarde  

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